sábado, 7 de junho de 2008

Sobre Guarapuava e alguns lugares!

Trabalho, alunos, professores, faculdade, tempo, preguiça, vocabulário, tudo isso e mais um pouco impossibilita constantes atualizações por aqui, mas as vezes apareço, principalmente numa madrugada de sábado depois de muito lutar para configurar e fazer funcionar a placa de rede no computador para normalizar a internet.
Mas, voltando a Guarapuava depois de muito tempo; faziam meses que queria escrever mais sobre os lugares tão maravilhosos e estonteantes que existem por aqui para diversão da população local e não local.
O primeiro lugar de extasiante divertimento é o tal do Cine XV, lugar este que fica em frente a minha casa, é só eu colocar a cabeça pra fora da janela do meu quarto que enxergo os cartazes dos filmes que irão estrear na sexta-feira, ou dos horários das projeções, ou das promoções vigentes.
O legal do Cine XV começa pelo exterior do prédio, é um daqueles galpões que parece mais que abrigava uma quadra de futebol de salão antes, todo cor laranja escuro, super “bem pintado”, super descolado, o ingresso parece mais um cupom fiscal de supermercado, mas aqueles cupons que você recebe e tem que se esforçar para ler, tamanha falta de tinta da impressora que imprimiu tal coisa, mas enfim isso não importa, o importante é o filme, e é ai que vem o real problema do lugar.
O som, que parece ser um mono disfarçado de stereo, ainda passa, minha audição não é lá das mais exigentes, mas a projeção é terrível, alias, muito terrível, ela é extremamente tremida, seus olhos ficam acompanhando aquele sobe-baixa, sobe-baixa da projeção, começa a dar uma leve dor de cabeça, começa a incomodar, incomodar tanto, que o cérebro acaba por se acostumar com esse sobe-baixa da projeção, e quando você se da conta, pronto, seus olhos já estão sobe-baixa, sobe-baixa, e quando acaba o filme e você sai do cinema, parece que o mundo todo esta tremido, sobe-baixa, sobe-baixa, o mundo todo se transforma num filme exibido no Cine XV, até você se acostumar com o fim do sobe-baixa, claro, tomara que eu esteja em Foz na época do Batman novo.
Outro lugar tão bom quanto o Cine XV de se freqüentar é a tal da Rua XV, o grande centro de encontro da galera mais descolada e bonita da cidade, principalmente num domingo a tarde. Lá de tudo se encontra um pouco, mas a figura típica de tal lugar, é o estudante - de - agronomia - filho - de - fazendeiro - pançudo - que - calça - bota - de - couro - e - ouve - sertanejo - a - toda - estacionado - na - frente - do - cachorro - quente - achando - que - apavora, achando que apavora em todos os sentidos, que ta arrasando com as meninas, que ta arrasando porque ta bebendo um monte de cerveja, que ta arrasando com o look super descolado, que ta arrasando com a ranger do pai, que ta arrasando com a barriga vermelha de fora, que ta arrasando com o chapéu do xororó, que ta arrasando com a mais agradável das musicas a toda com o som toscamente regulado onde só se ouvem um tremidos distorcidos do bumbo da bateria e mais nada. Agradável, agradabilíssimo.
Tem também o Totys, que é o bar na frente da facul, na verdade não tenho nada contra ele, tem a sua cervejinha com o preço dentro dos conformes, tem bastante gente no meio da semana, tem uns carinha que tocam lá de vez em quando um rock n roll, típico lugar que se encontram alunos metidos a intelectualóides, com seus óculos a la Fernando Meirelles, cheio de cores nos aros quadradinhos-xiques discutindo marxismo, indie rock e filminhos que ninguém nunca viu. Tudo bem, com tudo isso eu já me acostumei, agora o que é bastante desagradável no tal do Totys, é que ele tem um horário fixo para nos mandar embora do estabelecimento, que é exatamente as duas da manha, (2:15, 2:20 , 2:25, por ai), é sempre assim, deu esse horário lá vem o véio Toty com a mesma desculpa “olhe rapaziada, tamo cansado, ta tarde, mas amanha vocês voltam que a gente vai abri normal” , claro que vai abrir, e claro que vai nos expulsar de novo as duas da manha. Mas daí a gente vai no Barbyro.
Ah sim, e o único local genuinamente underground rock n roll que existia na cidade fechou, pra completar a diversão.

Meme do livro:

Bom bom, um amigo blogueiro me passou isso, e agora repassarei-o com medo de represarias da vida, a “brincadeira” é a seguinte, abra o livro mais próximo na página 161, leia e copie a 5ª frase completa de tal página, o livro que escolhi é O Evangelho Segundo Jesus Cristo, que estou lendo super devagar, na média de 1 a meio capítulo por dia:

“Jesus gozou do abrigo de um tecto nesta sua primeira noite de viajante.”

Tenho que passar para mais 4 amigos blogueiros, mas como não tenho tanto amigo assim nesse mundão virtual, apenas passo a bola para mais dois: o Igu e a Tati.
Enjoy!

domingo, 13 de janeiro de 2008

2 * 2 = 4

Mais um dia... desde que eu voltei das férias, eu percebi uma coisa, eu preciso de féris... as vezes trabalhar de manhã de tarde e de noite é um pouco cansativo, mas só um pouco! O lado positivo das minhas férias (não as que eu preciso tirar!) é que deu pra eu colocar em dia a leitura e ver os filmes de 2007, então ai vai dois livros e dois filmes:



Dois Livros:



-Harry Potter e as Relíquias da Morte-



Tudo bem, tudo bem, é que eu precisava ler esse livro, era o último, quando eu li o primeiro eu lembro que estava no colégio ainda, agora to tentando a 4ª faculdade, é tempo, e como toda história tem um fim, confesso que estava ávido para saber o fim desta.
O livro mantém o ritmo de sempre, um pouco mais arrastado, a parte de Harry acampando e fugindo se estende um pouco demais, as Horcruxes tão dificeis de serem achadas e destruidas acabam sendo relativamente faceis de se alcancarem no final, os personagens previsiveis de sempre, sem um aprofundamento maior de um ou outro, vilão é vilão e só pensa no mal e mocinho é a justiça em pessoa, com exceção é claro de Snape, o único personagem que se salva, que tem um aprofundamento acima do normal para a série, e até o último momento não sabemos de que lado ele está, pena que ele aparece pouco no livro, mas é disparado o melhor momento da leitura.
Agora a batalha final é um fiasco... Harry ganha com um expelerium (acho que é assim que se escreve!), soh para ficar claro que esta é sua "assinatura"... sei la...
Mas enfim, uma leitura agradável para passar o tempo.



-O Caçador de Pipas-



Esse tava lá em casa de bobeira e aproveitei para ler.
A história começa muito boa, descrevendo o Afeganistão, suas ruas e lugares, seus costumes, sua culura, tudo muito bonito e fascinate... isso na década de 70, hoje em dia a gente sabe como as coisas são por lá.
A história de dois amigos de infância, que se separam e um morre e deixa um filho para o outro cuidar posteriormente, vulgarmente resumindo é isso, não é a coisa mais lírica e com linguagem mais rebuscada do mundo, se o Dan Brown escrevesse dramas ao invés de teorias da conspiração seria algo como o Caçador de Pipas, então já da pra imaginar como é o livro, fácil leitura, com uma história que acaba cativando.
O que eu acho é o seguinte, o livro é bom até o mocinho brigar com um cara do Talibã, depois vira uma melação, muito açúcar, minha glicose foi lá em cima, parece que o Khaled Hosseini (o autor!) se perdeu, e ficou num lenga lenga, arrastando até terminar o livro com um finalzinho xoxo, sem sal e previsivel!
Mas também foi agradável para passar o tempo!



Dois filmes



-Harry Potter e a Ordem da Fênix-



Começou bem, Harry encarando o Duda e sua turma, lugar bem aberto, do nada, Dementadores, patronos e coisa e tals... depois... o mesmo que os outros filmes, o ator que faz o Harry ruim como sempre, Emma Watson que parece que nunca vai, o garoto que faz o Ronny pior do que nunca, e os atores bom, de canto... tentando dar um folêgo pra série. O problema maior realmente é o trio principal... ahhh se desse para fazer um câmbio nessa altura do campeonato.
O que eu achei legal foi o final, na parte que Harry e a Armada estão na sala com as esferas contendo as profecias, um correria, musiquinha legal, luta dos bruxos, efeitos, culminado com a luta do Dumbledore e do Voldemort, muito bom, mas só para quem entende a série e leu os livros, acho!



-Alpha Dog-



História de traficantes manos braquelos, que sequestram um garoto e o garoto acaba ficando amigo deles e vice-versa, mas eles tem que matar o moleque.
Roteiro baseado em fatos reais, até que funciona, o Justin Timberlake até que não fez nada de errado, muito boa sua atuação, bastante tempo em cena, e ver todo o vislumbre do garoto sequestrado (esqueci o nome dele!) é bem interessante, o melhor ainda é ver uma Sharon Stone cheio de maquiagem, e com uma boa atuação, se bem que as vezes me pareceu meio forçado certas coisas, mas no geral um bom filme.



Começei a ficar com sono agora no final... bom!